quarta-feira, 3 de março de 2010

No to you, yes to me!


A presença dos dias faz-se sem sobressaltos: aduaneiros, taxativos, sem restrições de qualquer índole, como a liberdade fastidiosa da esfera rural. Uma manhã silenciosa, pueril, um cumprimento na hora do café, um passo descontraído a cortar as cortinas súcias do tempo que escorre na tua boca ausente; sempre essa ausência a esgar sobre os trilhos perniciosos do meu pensamento; não sei se pensarei mais na tua boca. Nem é bonita; é pequena, esdrúxula, côncava, a delimitar o grau do teu desejo. Tudo em ti é mudo, só o teu corpo fala estranhamente, como se te impusesses uma qualquer obrigação, uma qualquer necessidade de saltares para a longitude da vida, mas sem prazer absoluto. Therefore i say to you a big Positive NO; need to change orbite; need to move away from your planet.

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