terça-feira, 9 de novembro de 2010

The gamblers, yes we are.

Bem, a conjuntura do país não é nada boa e acordamos todos os dias cilindrados com essa ideia. Para nos mantermos informados, lemos os jornais, vemos a têbê, ouvimos os economistas e sempre o mesmo sentimento crescente de que a coisa não está para brincadeiras. A nossa Dívida, o desemprego, o novo tipo de desemprego, a corrupção, o desenho do Portugal comezinho, os paises como a Alemanha, a França, a puxarem-nos as orelhas e nós abaixarmo-nos para não cairmos com o puxão. Mas a situação não é tão linear. É bem mais profunda e grave. Creio que todo o Português não fica imune a todos estes cenários económicos, políticos, e sociais e fica facilmente com o sangue a ferver; as revoluções começam precisamente em situações de crise, e nós precisamos urgentemente de várias revoluções, as que purificam o sangue expurgam os maes do medo, seja a mudança profunda de comportamentos individuais e colectivos, e a fiscalização do jogo. Aqui, tudo é jogo, tudo é aposta, tudo é vigilância do jogo. E em todos os jogos só ganha quem é mais forte, quem é melhor a jogar. Os jogos entre estado e sociedade não são de agora, mas os jogos entre estados: Estados Fortes versus Estados fracos são bem fresquinhos, e vêm agravar a situação. As economias que souberem jogar melhor são as vencedoras; os melhores acabam sempre chegar mais alto. Assim o é também com as pessoas. Os jogos são para uma boa maioria uma forma de ganhar poder e de existência. Se não alinhas no jogo vives na sombra ou morres. Os bons jogadores, esses, têm sempre um tremendo sucesso na vida. Agora entendo a minha posição de rectaguarda num outro ranking. também nunca fui grande coisa em jogos.

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