quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

A culpa é dos publicitários





Porque é que nos tornamos consumistas? vejam lá se não precisavamos de encurralar os publicitários e os modelos nestas e noutras alturas. Depois a malta fica com neuroses e doenças mentais por ter gasto tanto dinheiro, ah pois é...O que faz bem à vista, faz mal à carteira. Novo provérbio do século que os romanos e os gregos não se lembraram.

Mensagem de Natal

O Pedro Mexia, quem admiro pelo seu trabalho, transcreveu a seguinte mensagem adequada ao ambiente que vivemos nesta quadra. É a voz de Santo Agostinho; é, aliás, a voz de muitas pessoas. A mensagem, bonita pela intenção, é, sobretudo, um enorme desafio: bem dificil de concretizar e alcançar pela qualidade do tempo que se debruça na humanidade sem romantismos e, onde o Amor, a ficar, é apenas figurinha de Banda desenhada, ou caracter de poemas, textos, músicas, intenções mais ou menos resistentes, mais ou menos intensas. Talvez Santo Agostinho tenha conseguido.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Dreaming about my Destiny

O Domingo tem este efeito de lifting, de mindstreching, sobre o meu pensamento. O blog do Pedro Rolo Duarte também me fez serenar com esta musica dos Zero7. Ou, ainda, as mensagens inesperadas que nos apertam a barriga. As visitas que fazemos e que nos fazem recordar que a tristeza é vencida com um sorriso e um aperto de mão. Conduzir numa tarde de Domingo e sentir que vives com uma enorme vontade de partir.

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Al - the best

I´m feeling you are being negleted, he says. Well, i´m expecting somebody, she says. Instantly, he asks? No, but any minute now, she says. Any minute??? Some people live a lifetime in a minute, he says.

Outra mensagem por enviar

Perdão, e esta também tem assim profundidade e coisa e tal...nem sei que dizer, é terrivelmente bela.

Bat For Lashes

A mensagem que teve medo de ser enviada.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Sem título

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Tríptico

III Todas as coisas são mesa para os pensamentos onde faço minha vida de Paz num peso íntimo de alegria como um existir de mão fechada puramente sobre o ombro. - Junto a coisas magnânimas de água e espíritos, a casas e achas de manso consumindo-se, ervas e barcos altos - meus pensamentos criam-se com um outrora lento, um sabor de terra velha e pão diurno. E em cada minuto a criatura feliz do amor, a nua criatura da minha história de desejo, inteiramente se abre em mim como um tempo, uma pedra simples, ou um nascer de bichos num lugar de maio. Ela explica tudo, e o vir para mim - como se levantam paredes brancas ou se dão festas nos dedos espantados das crianças - é a vida ser redonda com seus ritmos sobressaltados e antigos. Herberto Helder

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

A idade mental - será?





quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

O destino das cartas de Amor que nunca foram enviadas

Todos em algum dia das nossas vidas escrevemos cartas de Amor que nunca chegaram ao seu destinatário, leia-se, ao nosso amor do momento, ora por falta de coragem, de jeito, ou simplesmente porque não estava escrito que elas tivessem de chegar ao nosso eleito da época. Somos todos uns babacas (influências de 3 semanas linguisticamente brasileiras), quando escrevemos cartas de amor, ficamos moles, dengosos, falamos melado, deixamos a razão numa escotilha e  tornamo-nos numa espécie de escravos sentimentais de aborrecido uso das palavras que nos servem para canal de demonstração da torrente sentimental vivida naqueles instantes; Fernando pessoa, o meu querido, era genial enquanto fernando, mas um dengoso enquanto nandinho a escrever a Ofélia; como é que alguém consegue escrever cartas assim sem ser chamado à responsabilidade e ao tribunal das paixões corpulentas, auto afirmativas e suficientes, que não precisam de recursos fraquíssimos como as estruturas linguísticas usadas nas cartas de Amor!? Eu, tal como o nandinho, fico paulinha(como odeio ser paulinha) quando escrevo cartas de Amor. Confesso que a minha sina, senhor, neste mundo, é infelizmente, ser devota das cartas de amor, e prostrar-me no genuflexório das palavras de Amor, tal qual como a devota beata das igrejas católicas, apostólicas, romanas, ou seja, uma chata e melosa na minha servidão. Porém, sucede-me, e ao contrário de outros tempos que não tenho mais coragem de as enviar e por isso fico frustrada; como chocolate durante semanas, vou à casa de banho frequentemente urinar, tenho ataques de ansiedade, taquicardias e outras que tais porque não tive o desplante de enviar os caracteres a jorrar lava de sentimentalismo barato; sou uma inútil. Uma amiga diz que tudo deve ser dito quando falamos de emoções, nada pode ficar guardado, tudo deve ser deitado para fora do casebre(coração) sob pena de não vivermos intensamente o que a vida nos oferece; eu cá fico-me pela cautela. Acho que nem tudo deve ser dito ou escrito quando estamos apaixonados sob pena de parecer e ficar afectada pela persuasão de agradar alguém. Sob pena de no outro lado nos julgarem dengosas, mesmo e quebrar o encanto. Então, eis a questão: Como escrever cartas de Amor sem sermos ridículas? Para resolver o meu problema, acho que tenho uma solução. Escrever, sim, mas em vez de as deitar para o lixo ou guardar na gaveta e arranjar com isso problemas psicossomáticos, o melhor será enviá-las para o universo que é, em meu entender o melhor dos destinatários das cartas de amor, o que está à altura da grandiosidade deste nosso pequeno acto; o mesmo será dizer que o melhor é enviar as nossas cartas de amor para um sitio como este, o blog, um universo onde tudo o que se publica fica guardado e enviado aos deuses, pelo menos a deuses silenciosos, como espero.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Back to Reality

Back from 3 weeks in Brasil.... as recordações são recordações; ficam no porão da Memória.