quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Curtas metragens

1 - Acho que a humanidade está a ficar à deriva; as pessoas não sabem muito bem se devem ou não confiar nos outros, anda-se mais solitário do que nunca. A angústia anda a crescer, a disseminar-se porque as pessoas já não sabem o que querer já que têm tudo para querer e não conseguem decidir-se. O que não é mau de todo diga-se de passagem já que é melhor ter muito do que pouco. o dificil é descobrir o muito no pouco e é aí que está a boa escolha.


2- Ninguém se deve levar muito a sério. A queda é maior de quem leva tudo a sério. Quem não leva as coisas a sério é muito mais feliz. Quem não compara a sua vida a nada nem a ninguém anda muito mais tranquilo. Se conseguirem fazer isso, ensinem-me. Partilhem lá a sabedoria, como não levar nada muito a sério, já que no final tudo tem fim. isto é dificil de entender, principalmente para mim, que levo tudo a sério para me sentir viva, para sentir que o meu coração ainda consegue trabalhar.

3- Antigamente não compreendia a palavra desistir. Agora estou a treinar-me para conseguir desistir de algumas coisas na vida. Desisitir de situações e pessoas para recuperar a energia. Perdemos energia ao pensar muito nas pessoas, ao querer muito as pessoas, somos egoistas porque queremos muito as pessoas, porque queremos mais ao nosso ego, que quer ser desejado por outras pessoas. Agora tenho que desistir de ti porque preciso amar e salvar uma certa quietude. QUem não desiste do que lhe faz mal, não consegue evoluir como pessoa, e eu quero sempre evoluir como pessoa. Eu quero muito aprender a desistir e estou contente por isso.

 4 - Todos os seres humanos fazem as suas revoluções interiores em silêncio. Abana-se, cai-se, pára-se para respirar e recuperar fôlego, e prossegue-se sem muito alarido porque não estamos para chatear ninguém. e é assim que deve ser.


5 - A vida cansa e há pessoas a cansarem mais ainda. Não me levem a mal, mas não consigo ajudar os outros a viverem as suas vidas. não sei ajudar os outros a decidirem, a tomarem decisões, a saberem o que é melhor ou pior para eles. Tenho medo de errar. Sei fazer perguntas, mas não sei aconselhar. Perdoem-me por não ser boa amiga.

6- também chateiam as pessoas pedantes, que se julgam vedetas e donas de qualidades diferentes dos demais. Todos somos diferentes, como todos os outros. Não aguento os exibicionistas, os mal intencionados, os que julgam, os que se sentem mais. Estou cansada da pouca abertura mental e da falta de simplicidade e humildade. Da falta de consciência.

7 - E perdoem-me porque as quintas-feiras de Agosto têm sido esta desgraça. Vou mas é para a serra andar de bicicleta e olhar muito o horizonte.

1 comentário:

  1. beño texto boas reflexôes

    como sempre uma delicia ler-te
    e reler-te

    a vida é um brinquedo e é um instante
    temos de saber brincar. e aproveitar bem esse instante
    vamos entâo olhar mais o horizonte e viver rir cantar pular

    beijo!!

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