domingo, 1 de maio de 2011

História II

Vens sempre com o mesmo tom e o mesmo acorde na voz; e a minha alma reage em sintonia com o carinho com que sempre me fizeste soltar palavras. Só se pedia o aconchego, o descanso no peito, a palavra de consolo, e mais uma vez tornamo-nos cúmplices do sentimento e das exigências externas. É nesse momento que sei o quão felizes e infelizes podem ser as pessoas assim nessa espécie de dádiva e obrigação. Tudo preenche o Amor, só o não preenche é a dúvida e o afastamento. Por isso somos próximos, não porque o impomos, mas porque na proximidade tudo faz sentido.

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